terça-feira, 17 de abril de 2012


*** TEMA CARDIORRESPIRATÓRIA ***

RESUMO PARA ESTUDAR 

● Escalas de Glasgow 



●  Ramsay 


● Doenças Obstrutivas: trabalhar EXPIRAÇÃO

● Doenças Restritivas: trabalhar INSPIRAÇÃO

Tipos de doenças e como trata-las

Para as doenças obstrutivas se faz exercícios de expiração visando a desinsuflação como:
Exercícios de expiração prolongada, expiração em tempos, exercícios com a glote aberta, freno labial.

Para as doenças restritivas faz exercícios de inspiração visando a expansividade como:
Exercicios de inspiração máxima sustentada,  inspiração em tempos,  exercícios de inspiração associados com MMSS E MMII.

Doenças obstrutivas: bronquiectasias, dpoc (enfisema pulmonar, bronquite crônica)

Doenças restritivas:Edema agudo de pulmão ,pneumonia e broncopneumonia,pneumotórax,atelectasias ,DP(derrame pleural),fibrose pulmonar

MISTA: tuberculose(faz tanto inspiração qto expiração)

Se o paciente for tabagista fazer exercícios expiratórios visando desinsuflação.

Se for cirurgia abdominal tratar o paciente como restritivo(exercicios de inspiração)

Exemplo: Paciente, com pneumonia, ex fumante ,como trata-lo?

Pneumonia,é uma doença restritiva ,tratar com exercícios INSPIRATÓRIOS e como ele era TABAGISTA ,  iremos tratar tb com exercícios EXPIRATÓRIOS!!!!!(IMPORTANTE)

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Principal característica=destruição de muitos alvéolos e o comprometimento dos restantes

Bronquite Crônica = Produção excessiva de muco na árvore brônquica
Sintomas : tosse, produção de catarro , expectoração espessa e gelatinosa , sibilos e dispneia.
AP=mv+sibilos e roncos expiratórios
Raio x=hipertransparência em todo o pulmão
EXEMPLO:
Na conduta sempre explicar o por que fazer o exercício e quais exercícios .
Conduta:Realizar manobras de higiene brônquica ,VC E AFE para mobilizar secreção e exercícios visando desinsuflação ,exercícios expiratórios prolongados,em tempos ,exercícios com a glote aberta,freno labial.

Enfisema Pulmonar
Sintomas: tosse,dispneia  lenta,anorexia,perda de peso, tempo EXPIRATÓRIO prolongado,tórax em barril.
Raio x=hipertransparência difusa ,abaixamento e retificação das hemicupulas diafragmáticas bem como redução e desaparecimento das imagens vasculares.

Asma
Sintomas:tosse,enrijecimento do tórax sibilos,dispnéia,cianose,taquicardia,sudorese,ansiedade e agitação
Realizar exercícios de expiração por ser doença obstrutiva visando DESINSUFLAÇÃO

Pneumonia
Sintomas:febre alta,calafrios,tosse,dor tipo pontada.
AP=estertores subcreptantes e creptantes
Raio x=imagem de hipotransparência
Realizar exercícios de inspiração por ser restritiva visando EXPANSIVIDADE

Broncopneumonia
Raio x=hipotransparência ,macronodulares ,esparsas em todo o hemitórax
Realizar exercícios de inspiração por ser restritiva

SARA
Sintomas:Dispnéia,hipoxemia severa,diminuição da complacência  pulmonar
Raio x=hipotransparências  macronodulares  disseminadas em ambos os campos pleuropulmonares ,hemidiafragma esquerdo mais elevado que o direito.

Derrame Pleural
Sintomas:Dispnéia,dor torácica ,tosse Seca.
Raio x:ausência de cúpulas diafragmáticas,radiopacidade em bases pulmonares
Realizar exercícios de inspiração por ser restritiva

Pneumotórax  (DIMINUIÇÃO DO MURMURIO VESICULAR)
Sintomas:Dor torácica ,dispneia ,diminuição do murmúrio vesicular,tosse seca as vezes
Raio x=imagem de hipertransparência  no espaço pleural
Realizar exercícios de inspiração por ser restritiva

Pneumocistose
Sintomas:Febre,respiração acelerada e tosse discreta, SEM SECREÇÃO, dispneia , perda de peso,sibilos e fadiga.
Raio x=Infiltrado intersticial  difuso e periliar,lesões nodulares,pneumotórax e derrame pleural.

Tromboembolismo
Lesão endotelial,estase circulatória e hipercoaguabilidade.
Sintomas:Dispnéia ,sibilos,tosse e cianose,dor pleurítica,taquicardia,dilatação das veias do pescoço,edema de membros inferiores,agitação,náuseas.
Raio x =áreas hipoperfusão,zonas com hipertransparência,proeminência dos hilos das artérias pulmonares,elevação diafragmática,atelectasia segmentares,derrame pleural.

Edema Agudo de Pulmão
Sintomas=fome de ar,ortopneia,expectoração sanguinolenta e espumosa,severa dificuldade  respiratória
Raio x:hipotransparência difusa

Bronquiectasia
Sintomas: dispneia,tosse ,expectoração sanguinolenta,escarro verde amarelo.
Raio x: dilatação brônquica uniforme, oclusão da via lateral dos brônquios maiores, lesões anelares inespecíficas na base pulmonar. Visualizou-se ainda aumento da região Antero-posterior do tórax e aumento dos espaços intercostais.

Insuficiência Cardiaca Congestiva  (incapacidade de enchimento e ejeção do coração)

Como um ICC pode levar a um EAP(edema agudo de pulmão)?(IMPORTANTE)
O coração não consegue ejetar sangue para frente, acumulando sangue retrogradamente, ocorrendo o aumento da pressão dentro dos capilares do pulmão e o liquido acaba extravasando para o interstício e consequentemente para os alvéolos.
Sintomas:Dispnéia e Ortopneia,fadiga,agitação e irritabilidade,cansaço,astenia

Angina e Infarto Agudo do Miocárdio
Isquemia Miocárdica=Aumenta o consumo de sangue e diminui a perfusão

Angina de peito
Crises:Desconforto torácico
Sintomas:Compressiva,Asfixiante,Cortante
Causa:Isquemia Miocárdica Transitória(Aumenta o consumo de sangue e diminui a perfusão)devido a aterosclerose

Infarto Agudo do Miocárdio(Aréa de necrose isquêmica do miocárdio)
IAM=formação de placa de ateroma  + trombo
Fatores de risco
Idade,sexo,sedentarismo,diabete,hipertensão Arterial,tabagismo
Tipo
Subendocárdio=necrose isquêmica envolve toda ou quase toda a espessura da parede ventricular
Transmural=limitada ao terço médio ou no máximo á metade da parede ventricular
Sintomas=Dor intensa e irradiada,náuseas e vômitos,palidez,sudorese intensa,ansiedade,sensação de morte,fadiga,alteração da PA

Insuficiência renal crônica
Incapazes de excretar as substâncias tóxicas do organismo de forma adequada.



● Manobras de higiene brônquica: 
AFE (aceleração do fluxo expiratório), Vibrocompressão,
torções, mob. torácicas.


● Manobras de reexpansão pulmonar: Descompressão brusca, inspiração profunda, pausada, suspiros, inspiração associada a elevação de MMSS.

PROPEDÊUTICA RESPIRATÓRIA

● avaliação
● ausculta pulmonar
● ICC / Pneumonia / DPOC (Enfisema, Bronquite …)
● Terap. Respirat. (técnicas)

MATERIAIS
óculos de proteção
Estetoscópio
Máscara

PRONTUÁRIO
● Diagnósticos (todos, motivo da internação)
● Avaliação diária do médico
● Avaliação diária do enfermeira
● Avaliação diária do fisioterapeuta

EXAMES

● Raio X Torácico

● Glicemia

● Gasometria Arterial

○ pH:
■ normal: 7,35 - 7,45
■ abaixo de 7,35: acidose
■ acima de 7,45: alcalose

○ pCO2
■ quando aumenta, DIMINUI o pH

○ pO2

○ HCO3
■ quando aumenta, AUMENTA o pH

● Hemograma

○ eritrócitos (anemia)

○ leucócitos
■ contagem geral, normal = 10 mil
■ > 10 mil = leucocitose, infecção
○ plaquetas
■ < plaquetas que o normal = plaquetopenia
● sangramento fácil
● aspiração muito mais cuidadosa, pois pode não parar o
sangramento

SINAIS VITAIS
● PA
○ 120 / 80 mmHg - normal
○ 110 / 70 mmHg - ótima
○ 130 / 90 mmHg - Limítrofe
○ 100 / 60 mmHg - Limítrofe
○ Diastólica relaciona-se à resistência vascular periférica (180 / 120 , muita
resistência)
● FC
○ 60-70 bpm - em repouso
○ alguns pacientes podem chegar a 100 bpm, é normal dependendo do quadro
clínico
● FR
○ Adulto 12-20 rpm
○ Criança 40-60 rpm
● Saturação de O2
○ 97-98 %

AVALIAÇÃO

● No leito
○ restrito ao leito
○ hipoativo (pode mas não sai do leito, preguiça, dor, cansaço)
○ ativo

● Inspeção Geral
○ Pele
○ Tórax
○ Manchas
○ Circulação
○ Edemas

● Inspeção Estática

● Ausculta Pulmonar
○ Ápice
○ ⅓ médio
○ Base
■ Murmúrio Vesicular

● MV +

● MV -

● MV + ↓ = murmúrio vesicular presente diminuído (até ↓↓↓)

● MV + ↓ globalmente

● MV + ↓ em bases

● MV + ↓ BAHT1, BHTD2
■ Ruídos Adventícios

● Secos (diminuição do calibre das vias aéreas)
● roncos

○ secreção

● roncos expiratórios

○ diminuição do calibre das Vias Aéreas mais altas

● sibilos

○ diminuição do calibre das Vias Aéreas distais
(bronquíolos)

● Húmidos

● líquido nos alvéolos (não é secreção)

● Estertores

○ crepitantes
■ pneumonia
○ sub-crepitantes
■ sons bolhosos
■ edema pulmonar (causas: ICC, Insuf. Renal)

DROGAS
* saber mecanismo de ação

Sedativas
● Midazolan, benzodiazepínico (Dormonid)
○ induz o sono
○ início em 15-20 min. até 30min. (pico) e tem efeito de 2-6h.

● Fentanil
Vaso-ativas

● Noradrenalina
○ vasoconstrição
○ eleva a PA

● Dobutamina

● Dopamina

● Nitro Prussiato de Na (anti-hipertensivo, vasodilatador)
1 bases de ambos hemitórax
2 base de hemitórax Direito

DOENÇAS RESTRITIVAS

○ Pneumonias
○ atelectasias
○ derrame pleural
● pcte. tem limitação da INS

● CONDUTA
○ REEXPANSÃO PULMONAR
○ pausa respiratória (inspira, segura, solta)
○ descompressão brusca (na INS), em pacientes passivos (sedados)

DOENÇAS OBSTRUTIVAS
○ DPOC
■ Enfisema
■ bronquite
■ asma
● diminuição do calibre
● secreção
● CONDUTAS
○ desinsuflar pulmão do paciente
○ trabalhar EXPIRAÇÃO
○ freno labial
○ expiração em tempos

MISTAS
● realizar as condutas para obstrutivos e restritivos
● Edema Pulmonar
● freno labia, expiração em tempos

MANOBRAS DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
* para mobilizar secreção
● Estímulo de tosse
● Huffing
○ expiração forçada para irritar VA´s, realizar 3x e estimular a tosse
● Drenagem Autógena
○ várias Expirações com fluxos diferentes
● Tosse assistida
● AFE
○ aceleração do fluxo expiratório
● Mobilização Torácica
○ torções
○ compressões
○ vibrocompressões
○ várias técnicas unidas
● NO VENTILADOR MECÂNICO
○ Bag Squeezing
○ Zeeping



FONTE: 
http://www.fmrp.usp.br/revista/1998/vol31n3/o_uso_drogas_vasoativas.pdf

Dopamina
A dopamina é o precursor imediato da noradrenalina. 
Trata-se de uma substância derivada da
fenilalanina, agindo através da estimulação direta nos
receptores beta 1 e, indiretamente, nos demais receptores,
através da liberação de NA que, por sua vez,
também estimula receptores beta 1. Possui inúmeros
efeitos, pois estimula todos os tipos de receptores,
sendo estes dose dependentes.
Por ser uma molécula polar, não atravessa a
barreira hematoencefálica, não apresentando, assim,
ação no sistema nervoso central (SNC). Possui vida
média de 1,7 minutos, sendo metabolizada e inativada
diretamente pela catecol-o-metil transferase (COMT)
e monoamina oxidase (MAO), e parte transformada
em noradrenalina e adrenalina. Os seus metabólitos
são eliminados por via renal.

Indicações
As indicações principais da dopamina estão
relacionadas aos estados de baixo débito com volemia
controlada ou aumentada (efeito beta adrenérgico).
Pelo fato de essa droga vasoativa possuir, em baixas
doses, um efeito vasodilatador renal, é também indicada
em situações nas quais os parâmetros hemodinâmicos
estejam estáveis, porém com oligúria persistente
(efeito dopaminérgico). Ela pode, também, ser
utilizada em condições de choque com resistência
periférica, diminuída (efeito alfa adrenérgico).

Cuidados
Deve ser utilizada somente para uso endovenoso
com o cuidado de não haver extravasamento tissular,
o que poderá acarretar uma intensa vasoconstrição
local, com necrose tecidual. Os efeitos colaterais
da dopamina incluem: náuseas, vômitos, arritmias
(supraventriculares 4% e ventriculares 1 a 1,5%) e
agravamento da vasoconstrição pulmonar. Parece não
haver uma interação medicamentosa, importante, com
outras drogas, podendo ser associada a corticóides,
catecolaminas e diuréticos.

Dobutamina
A dobutamina é uma droga simpatomimética
sintética, com ação predominantemente beta 1 agonista,
tendo sido desenvolvida em 1978, depois que a
molécula da catecolamina foi modificada, na procura
de uma droga que tivesse atividade inotrópica, se-
letiva, com pequeno efeito vascular periférico. Esta
droga vasoativa possui baixa afinidade por receptores
beta 2 e é quase desprovida de efeitos alfa adrenérgicos.
Ao contrário da dopamina, a ação farmacológica
da dobutamina não depende das reservas liberáveis
de noradrenalina. A dobutamina perde seu
efeito hemodinâmico durante infusão prolongada,
presumivelmente por causa da diminuição da atividade
dos receptores adrenérgicos (“down regulation”),
mas mantém o seu efeito hemodinâmico melhor que
a dopamina, uma vez que esta depleta as reservas de
noradrenalina do miocárdio. A dobutamina possui
vida média de dois (2) minutos, seu início de ação
é rápido, não havendo, então, necessidade de dose de
ataque. A sua excreção é renal. Além disso, a dobutamina
apresenta poucos efeitos sobre a FC, aumenta
a contratilidade miocárdica e o índice cardíaco,
não agindo sobre a resistência vascular, periférica,
em doses médias.

Indicações
A droga é utilizada para melhorar a função ventricular
e o desempenho cardíaco, em pacientes nos
quais a disfunção ventricular acarreta diminuição no
volume sistólico e no DC como, por exemplo, choque
cardiogênico e insuficiência cardíaca, congestiva.
O VO2 do miocárdio, sob o uso da dobutamina, é
menor do que sob a ação de outras catecolaminas.
A estimulação dos betarreceptores provoca leve queda
da pressão arterial (PA) por vasodilatação periférica.
Há também aumento da velocidade de condução
atrioventricular, o que limita seu uso na vigência de
fluter ou fibrilação atrial.

Noradrenalina (NA)
A noradrenalina (NA) é o neurotransmissor do
sistema nervoso simpático e precursor da adrenalina.
A NA possui atividade tanto no receptor alfa, como
beta 1 adrenérgico, com pouca ação sobre receptores
beta 2. Dependendo da dose utilizada, obtém-se
aumento do volume sistólico, diminuição reflexa da
FC e importante vasoconstrição periférica, com aumento
da PA. A contratilidade e o trabalho cardíaco
também aumentam se o aumento da pós-carga for tolerado
pelo ventrículo. A noradrenalina é também um
potente vasoconstritor visceral e renal, o que limita
sua utilização clínica. É também vasoconstritora
sobre a rede vascular, sistêmica e pulmonar, e deve
ser usada com prudência, em pacientes com hipertensão
pulmonar.

Indicações
A noradrenalina é uma droga de eleição no choque
séptico, cuja finalidade é elevar a PA em pacientes
hipotensos, que não responderam à ressuscitação
por volume e a outros inotrópicos menos potentes.
Além disso, essa potente droga vasoativa é quase
sempre utilizada durante as manobras da ressuscitação
cardiopulmonar (RCP), como droga vasoconstritora.
A droga é rapidamente eliminada do plasma após
a sua administração intravenosa, com vida média de
dois (2) a dois e meio (2,5) minutos, embora haja grande
variação individual. A sua degradação é hepática
e a eliminação renal.

Cuidados
As infusões de NA devem ser administradas
preferivelmente através de uma veia central, a PA
deve ser monitorizada a cada quinze (15) minutos,
principalmente durante o ajuste da dose. A função renal
também deve ser monitorizada através de dosagens
de uréia, creatinina e volume de diurese. Cuidados
com necrose e escaras, no local da injeção intravenosa,
devem ser prevenidos, evitando-se o extravasamento
da droga. A infusão deve ser efetuada em
veia de grosso calibre e a localização desta deve ser
alterada, no mínimo, a cada doze (12) horas. A droga
deve ser evitada em grávidas pelo seu efeito contrátil
sobre o útero gravídico. A administração de altas concentrações
também pode precipitar hipotensão acentuada,
infarto do miocárdio ou hemorragia cerebral.
O uso da noradrenalina, em altas doses e por tempo
prolongado, pode provocar graves lesões renais, cutâneas
e mesmo cardíacas devido à vasoconstrição
excessiva. No choque cardiogênico, o seu uso é limitado
devido ao aumento do VO2 e aumento do trabalho
cardíaco, provocado pelo incremento da pós-carga
no miocárdio isquêmico.


Nitroprussiato de sódio
O nitroprussiato de sódio é um vasodilatador
misto, com efeitos sobre os territórios arterial e venoso.
Age diretamente na musculatura lisa, vascular,
através da interação com grupos intracelulares de
sulfidrila, inibição do transporte de cálcio e alteração
dos nucleotídeos cíclicos, intracelulares. Não apresenta
efeito direto sobre as fibras musculares cardíacas,
sendo seu incremento no DC devido à ação vasodilatadora.
O nitroprussiato de sódio promove uma
redução no VO2 do miocárdio. O fluxo sangüíneo renal
e a taxa de filtração glomerular são mantidos e a
secreção de renina, pelo organismo, é aumentada.
A droga promove, então, diminuição da resistência
periférica, total, diminuição da PA, pouca alteração
da FC e diminuição da resistência vascular, pulmonar,
sendo rapidamente metabolizada e convertida em
tiocianato através de reação catalisada pela rodonase
no fígado. O tiocianato pode ser, de forma lenta e incompleta,
oxidado a cianeto nos eritrócitos, pela ação
da tiocianatoxidase. O tiocianato é eliminado exclusivamente
pelos rins, em média, após três (3) a quatro
(4) dias. Outro metabólito ativo da droga é o óxido
nítrico, que parece ser o responsável pela ação vasodilatadora,
através da ativação da guanilato ciclase,
levando à formação de GMPc e à vasodilatação. O
nitroprussiato de sódio é uma molécula instável, que
sofre decomposição em condições alcalinas e quando
exposto à luz. Sua ação ocorre segundos após a infusão
ser iniciada, sendo seu efeito máximo alcançado
em dois (2) minutos e, quando interrompida, seus efeitos
são rapidamente revertidos à medida em que a
substância vai sendo metabolizada.

Indicações
Indicado no tratamento das emergências hipertensivas
e como droga auxiliar nos estados de choque
circulatório, com pressões de enchimento ventricular
e resistência periférica aumentadas (situações em que
se desejam reduções a curto prazo da pré-carga e/ou
pós-carga cardíacas).








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