terça-feira, 17 de abril de 2012


*** TEMA CARDIORRESPIRATÓRIA ***

RESUMO PARA ESTUDAR 

● Escalas de Glasgow 



●  Ramsay 


● Doenças Obstrutivas: trabalhar EXPIRAÇÃO

● Doenças Restritivas: trabalhar INSPIRAÇÃO

Tipos de doenças e como trata-las

Para as doenças obstrutivas se faz exercícios de expiração visando a desinsuflação como:
Exercícios de expiração prolongada, expiração em tempos, exercícios com a glote aberta, freno labial.

Para as doenças restritivas faz exercícios de inspiração visando a expansividade como:
Exercicios de inspiração máxima sustentada,  inspiração em tempos,  exercícios de inspiração associados com MMSS E MMII.

Doenças obstrutivas: bronquiectasias, dpoc (enfisema pulmonar, bronquite crônica)

Doenças restritivas:Edema agudo de pulmão ,pneumonia e broncopneumonia,pneumotórax,atelectasias ,DP(derrame pleural),fibrose pulmonar

MISTA: tuberculose(faz tanto inspiração qto expiração)

Se o paciente for tabagista fazer exercícios expiratórios visando desinsuflação.

Se for cirurgia abdominal tratar o paciente como restritivo(exercicios de inspiração)

Exemplo: Paciente, com pneumonia, ex fumante ,como trata-lo?

Pneumonia,é uma doença restritiva ,tratar com exercícios INSPIRATÓRIOS e como ele era TABAGISTA ,  iremos tratar tb com exercícios EXPIRATÓRIOS!!!!!(IMPORTANTE)

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Principal característica=destruição de muitos alvéolos e o comprometimento dos restantes

Bronquite Crônica = Produção excessiva de muco na árvore brônquica
Sintomas : tosse, produção de catarro , expectoração espessa e gelatinosa , sibilos e dispneia.
AP=mv+sibilos e roncos expiratórios
Raio x=hipertransparência em todo o pulmão
EXEMPLO:
Na conduta sempre explicar o por que fazer o exercício e quais exercícios .
Conduta:Realizar manobras de higiene brônquica ,VC E AFE para mobilizar secreção e exercícios visando desinsuflação ,exercícios expiratórios prolongados,em tempos ,exercícios com a glote aberta,freno labial.

Enfisema Pulmonar
Sintomas: tosse,dispneia  lenta,anorexia,perda de peso, tempo EXPIRATÓRIO prolongado,tórax em barril.
Raio x=hipertransparência difusa ,abaixamento e retificação das hemicupulas diafragmáticas bem como redução e desaparecimento das imagens vasculares.

Asma
Sintomas:tosse,enrijecimento do tórax sibilos,dispnéia,cianose,taquicardia,sudorese,ansiedade e agitação
Realizar exercícios de expiração por ser doença obstrutiva visando DESINSUFLAÇÃO

Pneumonia
Sintomas:febre alta,calafrios,tosse,dor tipo pontada.
AP=estertores subcreptantes e creptantes
Raio x=imagem de hipotransparência
Realizar exercícios de inspiração por ser restritiva visando EXPANSIVIDADE

Broncopneumonia
Raio x=hipotransparência ,macronodulares ,esparsas em todo o hemitórax
Realizar exercícios de inspiração por ser restritiva

SARA
Sintomas:Dispnéia,hipoxemia severa,diminuição da complacência  pulmonar
Raio x=hipotransparências  macronodulares  disseminadas em ambos os campos pleuropulmonares ,hemidiafragma esquerdo mais elevado que o direito.

Derrame Pleural
Sintomas:Dispnéia,dor torácica ,tosse Seca.
Raio x:ausência de cúpulas diafragmáticas,radiopacidade em bases pulmonares
Realizar exercícios de inspiração por ser restritiva

Pneumotórax  (DIMINUIÇÃO DO MURMURIO VESICULAR)
Sintomas:Dor torácica ,dispneia ,diminuição do murmúrio vesicular,tosse seca as vezes
Raio x=imagem de hipertransparência  no espaço pleural
Realizar exercícios de inspiração por ser restritiva

Pneumocistose
Sintomas:Febre,respiração acelerada e tosse discreta, SEM SECREÇÃO, dispneia , perda de peso,sibilos e fadiga.
Raio x=Infiltrado intersticial  difuso e periliar,lesões nodulares,pneumotórax e derrame pleural.

Tromboembolismo
Lesão endotelial,estase circulatória e hipercoaguabilidade.
Sintomas:Dispnéia ,sibilos,tosse e cianose,dor pleurítica,taquicardia,dilatação das veias do pescoço,edema de membros inferiores,agitação,náuseas.
Raio x =áreas hipoperfusão,zonas com hipertransparência,proeminência dos hilos das artérias pulmonares,elevação diafragmática,atelectasia segmentares,derrame pleural.

Edema Agudo de Pulmão
Sintomas=fome de ar,ortopneia,expectoração sanguinolenta e espumosa,severa dificuldade  respiratória
Raio x:hipotransparência difusa

Bronquiectasia
Sintomas: dispneia,tosse ,expectoração sanguinolenta,escarro verde amarelo.
Raio x: dilatação brônquica uniforme, oclusão da via lateral dos brônquios maiores, lesões anelares inespecíficas na base pulmonar. Visualizou-se ainda aumento da região Antero-posterior do tórax e aumento dos espaços intercostais.

Insuficiência Cardiaca Congestiva  (incapacidade de enchimento e ejeção do coração)

Como um ICC pode levar a um EAP(edema agudo de pulmão)?(IMPORTANTE)
O coração não consegue ejetar sangue para frente, acumulando sangue retrogradamente, ocorrendo o aumento da pressão dentro dos capilares do pulmão e o liquido acaba extravasando para o interstício e consequentemente para os alvéolos.
Sintomas:Dispnéia e Ortopneia,fadiga,agitação e irritabilidade,cansaço,astenia

Angina e Infarto Agudo do Miocárdio
Isquemia Miocárdica=Aumenta o consumo de sangue e diminui a perfusão

Angina de peito
Crises:Desconforto torácico
Sintomas:Compressiva,Asfixiante,Cortante
Causa:Isquemia Miocárdica Transitória(Aumenta o consumo de sangue e diminui a perfusão)devido a aterosclerose

Infarto Agudo do Miocárdio(Aréa de necrose isquêmica do miocárdio)
IAM=formação de placa de ateroma  + trombo
Fatores de risco
Idade,sexo,sedentarismo,diabete,hipertensão Arterial,tabagismo
Tipo
Subendocárdio=necrose isquêmica envolve toda ou quase toda a espessura da parede ventricular
Transmural=limitada ao terço médio ou no máximo á metade da parede ventricular
Sintomas=Dor intensa e irradiada,náuseas e vômitos,palidez,sudorese intensa,ansiedade,sensação de morte,fadiga,alteração da PA

Insuficiência renal crônica
Incapazes de excretar as substâncias tóxicas do organismo de forma adequada.



● Manobras de higiene brônquica: 
AFE (aceleração do fluxo expiratório), Vibrocompressão,
torções, mob. torácicas.


● Manobras de reexpansão pulmonar: Descompressão brusca, inspiração profunda, pausada, suspiros, inspiração associada a elevação de MMSS.

PROPEDÊUTICA RESPIRATÓRIA

● avaliação
● ausculta pulmonar
● ICC / Pneumonia / DPOC (Enfisema, Bronquite …)
● Terap. Respirat. (técnicas)

MATERIAIS
óculos de proteção
Estetoscópio
Máscara

PRONTUÁRIO
● Diagnósticos (todos, motivo da internação)
● Avaliação diária do médico
● Avaliação diária do enfermeira
● Avaliação diária do fisioterapeuta

EXAMES

● Raio X Torácico

● Glicemia

● Gasometria Arterial

○ pH:
■ normal: 7,35 - 7,45
■ abaixo de 7,35: acidose
■ acima de 7,45: alcalose

○ pCO2
■ quando aumenta, DIMINUI o pH

○ pO2

○ HCO3
■ quando aumenta, AUMENTA o pH

● Hemograma

○ eritrócitos (anemia)

○ leucócitos
■ contagem geral, normal = 10 mil
■ > 10 mil = leucocitose, infecção
○ plaquetas
■ < plaquetas que o normal = plaquetopenia
● sangramento fácil
● aspiração muito mais cuidadosa, pois pode não parar o
sangramento

SINAIS VITAIS
● PA
○ 120 / 80 mmHg - normal
○ 110 / 70 mmHg - ótima
○ 130 / 90 mmHg - Limítrofe
○ 100 / 60 mmHg - Limítrofe
○ Diastólica relaciona-se à resistência vascular periférica (180 / 120 , muita
resistência)
● FC
○ 60-70 bpm - em repouso
○ alguns pacientes podem chegar a 100 bpm, é normal dependendo do quadro
clínico
● FR
○ Adulto 12-20 rpm
○ Criança 40-60 rpm
● Saturação de O2
○ 97-98 %

AVALIAÇÃO

● No leito
○ restrito ao leito
○ hipoativo (pode mas não sai do leito, preguiça, dor, cansaço)
○ ativo

● Inspeção Geral
○ Pele
○ Tórax
○ Manchas
○ Circulação
○ Edemas

● Inspeção Estática

● Ausculta Pulmonar
○ Ápice
○ ⅓ médio
○ Base
■ Murmúrio Vesicular

● MV +

● MV -

● MV + ↓ = murmúrio vesicular presente diminuído (até ↓↓↓)

● MV + ↓ globalmente

● MV + ↓ em bases

● MV + ↓ BAHT1, BHTD2
■ Ruídos Adventícios

● Secos (diminuição do calibre das vias aéreas)
● roncos

○ secreção

● roncos expiratórios

○ diminuição do calibre das Vias Aéreas mais altas

● sibilos

○ diminuição do calibre das Vias Aéreas distais
(bronquíolos)

● Húmidos

● líquido nos alvéolos (não é secreção)

● Estertores

○ crepitantes
■ pneumonia
○ sub-crepitantes
■ sons bolhosos
■ edema pulmonar (causas: ICC, Insuf. Renal)

DROGAS
* saber mecanismo de ação

Sedativas
● Midazolan, benzodiazepínico (Dormonid)
○ induz o sono
○ início em 15-20 min. até 30min. (pico) e tem efeito de 2-6h.

● Fentanil
Vaso-ativas

● Noradrenalina
○ vasoconstrição
○ eleva a PA

● Dobutamina

● Dopamina

● Nitro Prussiato de Na (anti-hipertensivo, vasodilatador)
1 bases de ambos hemitórax
2 base de hemitórax Direito

DOENÇAS RESTRITIVAS

○ Pneumonias
○ atelectasias
○ derrame pleural
● pcte. tem limitação da INS

● CONDUTA
○ REEXPANSÃO PULMONAR
○ pausa respiratória (inspira, segura, solta)
○ descompressão brusca (na INS), em pacientes passivos (sedados)

DOENÇAS OBSTRUTIVAS
○ DPOC
■ Enfisema
■ bronquite
■ asma
● diminuição do calibre
● secreção
● CONDUTAS
○ desinsuflar pulmão do paciente
○ trabalhar EXPIRAÇÃO
○ freno labial
○ expiração em tempos

MISTAS
● realizar as condutas para obstrutivos e restritivos
● Edema Pulmonar
● freno labia, expiração em tempos

MANOBRAS DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
* para mobilizar secreção
● Estímulo de tosse
● Huffing
○ expiração forçada para irritar VA´s, realizar 3x e estimular a tosse
● Drenagem Autógena
○ várias Expirações com fluxos diferentes
● Tosse assistida
● AFE
○ aceleração do fluxo expiratório
● Mobilização Torácica
○ torções
○ compressões
○ vibrocompressões
○ várias técnicas unidas
● NO VENTILADOR MECÂNICO
○ Bag Squeezing
○ Zeeping



FONTE: 
http://www.fmrp.usp.br/revista/1998/vol31n3/o_uso_drogas_vasoativas.pdf

Dopamina
A dopamina é o precursor imediato da noradrenalina. 
Trata-se de uma substância derivada da
fenilalanina, agindo através da estimulação direta nos
receptores beta 1 e, indiretamente, nos demais receptores,
através da liberação de NA que, por sua vez,
também estimula receptores beta 1. Possui inúmeros
efeitos, pois estimula todos os tipos de receptores,
sendo estes dose dependentes.
Por ser uma molécula polar, não atravessa a
barreira hematoencefálica, não apresentando, assim,
ação no sistema nervoso central (SNC). Possui vida
média de 1,7 minutos, sendo metabolizada e inativada
diretamente pela catecol-o-metil transferase (COMT)
e monoamina oxidase (MAO), e parte transformada
em noradrenalina e adrenalina. Os seus metabólitos
são eliminados por via renal.

Indicações
As indicações principais da dopamina estão
relacionadas aos estados de baixo débito com volemia
controlada ou aumentada (efeito beta adrenérgico).
Pelo fato de essa droga vasoativa possuir, em baixas
doses, um efeito vasodilatador renal, é também indicada
em situações nas quais os parâmetros hemodinâmicos
estejam estáveis, porém com oligúria persistente
(efeito dopaminérgico). Ela pode, também, ser
utilizada em condições de choque com resistência
periférica, diminuída (efeito alfa adrenérgico).

Cuidados
Deve ser utilizada somente para uso endovenoso
com o cuidado de não haver extravasamento tissular,
o que poderá acarretar uma intensa vasoconstrição
local, com necrose tecidual. Os efeitos colaterais
da dopamina incluem: náuseas, vômitos, arritmias
(supraventriculares 4% e ventriculares 1 a 1,5%) e
agravamento da vasoconstrição pulmonar. Parece não
haver uma interação medicamentosa, importante, com
outras drogas, podendo ser associada a corticóides,
catecolaminas e diuréticos.

Dobutamina
A dobutamina é uma droga simpatomimética
sintética, com ação predominantemente beta 1 agonista,
tendo sido desenvolvida em 1978, depois que a
molécula da catecolamina foi modificada, na procura
de uma droga que tivesse atividade inotrópica, se-
letiva, com pequeno efeito vascular periférico. Esta
droga vasoativa possui baixa afinidade por receptores
beta 2 e é quase desprovida de efeitos alfa adrenérgicos.
Ao contrário da dopamina, a ação farmacológica
da dobutamina não depende das reservas liberáveis
de noradrenalina. A dobutamina perde seu
efeito hemodinâmico durante infusão prolongada,
presumivelmente por causa da diminuição da atividade
dos receptores adrenérgicos (“down regulation”),
mas mantém o seu efeito hemodinâmico melhor que
a dopamina, uma vez que esta depleta as reservas de
noradrenalina do miocárdio. A dobutamina possui
vida média de dois (2) minutos, seu início de ação
é rápido, não havendo, então, necessidade de dose de
ataque. A sua excreção é renal. Além disso, a dobutamina
apresenta poucos efeitos sobre a FC, aumenta
a contratilidade miocárdica e o índice cardíaco,
não agindo sobre a resistência vascular, periférica,
em doses médias.

Indicações
A droga é utilizada para melhorar a função ventricular
e o desempenho cardíaco, em pacientes nos
quais a disfunção ventricular acarreta diminuição no
volume sistólico e no DC como, por exemplo, choque
cardiogênico e insuficiência cardíaca, congestiva.
O VO2 do miocárdio, sob o uso da dobutamina, é
menor do que sob a ação de outras catecolaminas.
A estimulação dos betarreceptores provoca leve queda
da pressão arterial (PA) por vasodilatação periférica.
Há também aumento da velocidade de condução
atrioventricular, o que limita seu uso na vigência de
fluter ou fibrilação atrial.

Noradrenalina (NA)
A noradrenalina (NA) é o neurotransmissor do
sistema nervoso simpático e precursor da adrenalina.
A NA possui atividade tanto no receptor alfa, como
beta 1 adrenérgico, com pouca ação sobre receptores
beta 2. Dependendo da dose utilizada, obtém-se
aumento do volume sistólico, diminuição reflexa da
FC e importante vasoconstrição periférica, com aumento
da PA. A contratilidade e o trabalho cardíaco
também aumentam se o aumento da pós-carga for tolerado
pelo ventrículo. A noradrenalina é também um
potente vasoconstritor visceral e renal, o que limita
sua utilização clínica. É também vasoconstritora
sobre a rede vascular, sistêmica e pulmonar, e deve
ser usada com prudência, em pacientes com hipertensão
pulmonar.

Indicações
A noradrenalina é uma droga de eleição no choque
séptico, cuja finalidade é elevar a PA em pacientes
hipotensos, que não responderam à ressuscitação
por volume e a outros inotrópicos menos potentes.
Além disso, essa potente droga vasoativa é quase
sempre utilizada durante as manobras da ressuscitação
cardiopulmonar (RCP), como droga vasoconstritora.
A droga é rapidamente eliminada do plasma após
a sua administração intravenosa, com vida média de
dois (2) a dois e meio (2,5) minutos, embora haja grande
variação individual. A sua degradação é hepática
e a eliminação renal.

Cuidados
As infusões de NA devem ser administradas
preferivelmente através de uma veia central, a PA
deve ser monitorizada a cada quinze (15) minutos,
principalmente durante o ajuste da dose. A função renal
também deve ser monitorizada através de dosagens
de uréia, creatinina e volume de diurese. Cuidados
com necrose e escaras, no local da injeção intravenosa,
devem ser prevenidos, evitando-se o extravasamento
da droga. A infusão deve ser efetuada em
veia de grosso calibre e a localização desta deve ser
alterada, no mínimo, a cada doze (12) horas. A droga
deve ser evitada em grávidas pelo seu efeito contrátil
sobre o útero gravídico. A administração de altas concentrações
também pode precipitar hipotensão acentuada,
infarto do miocárdio ou hemorragia cerebral.
O uso da noradrenalina, em altas doses e por tempo
prolongado, pode provocar graves lesões renais, cutâneas
e mesmo cardíacas devido à vasoconstrição
excessiva. No choque cardiogênico, o seu uso é limitado
devido ao aumento do VO2 e aumento do trabalho
cardíaco, provocado pelo incremento da pós-carga
no miocárdio isquêmico.


Nitroprussiato de sódio
O nitroprussiato de sódio é um vasodilatador
misto, com efeitos sobre os territórios arterial e venoso.
Age diretamente na musculatura lisa, vascular,
através da interação com grupos intracelulares de
sulfidrila, inibição do transporte de cálcio e alteração
dos nucleotídeos cíclicos, intracelulares. Não apresenta
efeito direto sobre as fibras musculares cardíacas,
sendo seu incremento no DC devido à ação vasodilatadora.
O nitroprussiato de sódio promove uma
redução no VO2 do miocárdio. O fluxo sangüíneo renal
e a taxa de filtração glomerular são mantidos e a
secreção de renina, pelo organismo, é aumentada.
A droga promove, então, diminuição da resistência
periférica, total, diminuição da PA, pouca alteração
da FC e diminuição da resistência vascular, pulmonar,
sendo rapidamente metabolizada e convertida em
tiocianato através de reação catalisada pela rodonase
no fígado. O tiocianato pode ser, de forma lenta e incompleta,
oxidado a cianeto nos eritrócitos, pela ação
da tiocianatoxidase. O tiocianato é eliminado exclusivamente
pelos rins, em média, após três (3) a quatro
(4) dias. Outro metabólito ativo da droga é o óxido
nítrico, que parece ser o responsável pela ação vasodilatadora,
através da ativação da guanilato ciclase,
levando à formação de GMPc e à vasodilatação. O
nitroprussiato de sódio é uma molécula instável, que
sofre decomposição em condições alcalinas e quando
exposto à luz. Sua ação ocorre segundos após a infusão
ser iniciada, sendo seu efeito máximo alcançado
em dois (2) minutos e, quando interrompida, seus efeitos
são rapidamente revertidos à medida em que a
substância vai sendo metabolizada.

Indicações
Indicado no tratamento das emergências hipertensivas
e como droga auxiliar nos estados de choque
circulatório, com pressões de enchimento ventricular
e resistência periférica aumentadas (situações em que
se desejam reduções a curto prazo da pré-carga e/ou
pós-carga cardíacas).








ESTÁGIO EM UTI - 16 DE ABRIL DE 2012


CHEGOU O ESTÁGIO MAIS TENSO!!!!!!

NO DIA 16 DE ABRIL DE 2012, 
COMEÇOU O ESTÁGIO EM UTI, EM UM HOSPITAL PUBLICO DE SANTOS - SP.

O CLIMA É UM POUCO TENSO, 
MAS VOU AMAR PODER RECUPERAR QUEM MAIS PRECISA!!!


* ESTUDAR:
- CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
- MANOBRAS DE HIGIENE BRÔNQUICA
- ESCALA DE GLASGOW
- ESCALA RAMSAY
- RELAÇÃO ENTRE DOENÇAS RESTRITIVAS E OBSTRUTIVAS; CITAR AS PATOLOGIAS

* ESTUDAR AS DROGAS:
- NORADRENALINA
- DOBUTAMINA
- NITROPRUSSIATO DE SÓDIO
- DIURÉTICOS

terça-feira, 3 de abril de 2012


PACIENTES  EM ORTOPEDIA


CASOS CLÍNICOS

) Paciente Z.C.D, mulher, 76 anos.
Diagnostico médico: aste intramedular no fêmur direito.
Queixa principal: dor no trocanter maior ao apalpar, limitação em adm para o movimento de rotação lateral e abdução do quadril.
Exames: RX e RM do fêmur.
Contra-indicação: HAS e  implante metálico fêmur direito.
Palpação: hipotrofia muscular em MMII, principalmente quadríceps e isquiotibiais.
Objetivo longo prazo: retorno das atividades de vida diária.
Objetivo curto prazo: diminuir dor, melhorar adm, melhorar força muscular quadríceps
Data da avaliação: 13/02/2012

CONDUTAS DIA-A-DIA:

15/02/2012
* bicicleta 10 minutos – sem carga
*along. Ativo-assistido em DV;
 isquiotibiais, quadríceps, lombar, lateral de tronco ( obliquo e serratil)
* fortalecimentos:
- adução de quadril pressionando a bola ( 3x15)
- abdução com faixa elástica ( 3x15)
- série de SLR em DD com 1kg ( 3x15) flexão  e  abdução de quadril

17/02/2012
* bicicleta 12 minutos sem carga
* corrente russa: 80 Hz, 2x4x2x8, por 10 minutos, nos músculos: vasto medial  e grácil
* along. Ativo de cadeia posterior dos MMII
* SLR: apenas flexão do quadril ( 4x20)

23/02/2012
* corrente russa: 80 Hz, 2x6x2x12, por 12 minutos, músculos: vasto medial e vasto lateral.
* Paciente em pé; com o auxilio da barra, paciente fez exercícios de:  flexão/ extensão/ adução/ abdução do quadril
* treino de marcha descalça na frente do espelho com mão no apoio na barra. Marcha com ênfase em todas as fases da marcha. Treino de marcha sem apoio com mais flexão de quadril.
* treinamento de passo e passada + balanceio.

24/02/2012
* corrente russa: 80 Hz, 3x6x3x12, por 8 minutos, músculos: glúteo, com mov. de extensão do quadril.
* along. Isquiotibiais, quadríceps, tríceps sural, dorsiflexores, abdutores, paravertebrais, serratil, obliquo...
* treino de marcha + treino proprioceptivo

28/02/2012 – hidroterapia
* adaptação ao meio aquático com o método halliwick.
* along. de quadril ( extensão, flexão, adução e abdução)

29/02/2012
* corrente russa: 80 Hz, 3x6x3x12, por 8 minutos, músculos: quadríceps + mov. flexão do quadril
* treino de marcha

02/03/2012
* corrente russa: 80 Hz, 3x6x3x12, por 12 minutos, músculos: quadríceps + mov. flexão do quadril
* along. Isquiotibiais, quadríceps, tríceps sural, dorsiflexores, abdutores, paravertebrais, serratil, obliquo...
*treino de descarga de peso
* microondas: 15 minutos, 60 hz, pulsado, nos joelhos.

05/03/2012
* corrente russa: 80 Hz, 3x6x3x12, por 13 minutos, músculos: quadríceps + mov. flexão do quadril
* along. Isquiotibiais e quadríceps
* SLR: mov. de flexão, adução e abdução do quadril, com 500g cada perna ( 3x10)
* marcha com flexão de quadril e joelho exagerada, por  5 minutos
* descarga de peso na rampa
* prancha ortostática para a propriocepção

06/03/2012 – hidroterapia
* Adaptação ao meio aquático
* Bad Ragaz em MMII
* fortalecimento: glúteo, quadríceps, isquiotibiais
* relaxamento final , paciente deita com o auxilio do espaguete.

07/03/2012
* corrente russa: 80 Hz, 3x6x3x10, por 13 minutos, músculos: glúteo + mov. extensão do quadril
* SLR: 3X15
* treino de marcha

13/03/2012
* SLR: fortalecer;  Isquiotibiais, quadríceps, tríceps sural, dorsiflexores, abdutores. ( 2x 20)
* marcha sem apoio de mãos
* propriocepção na cama elástica
* relaxamento e alongamento;  Isquiotibiais, quadríceps, tríceps sural, paravertebrais, serratil, obliquo...

14/03/2012
* corrente russa: 80 Hz, 2x8x2x16, por 17 minutos, músculos: glúteo e reto femoral + mov. extensão do quadril
*SRL ( 3X15) com 500g cada perna
* treino de marcha – cama elástica
* treino proprioceptivo – jogando a   bola, paciente em cima da cama elástica
* treino proprioceptivo – na rampa de inversão e Everson do pé com tennis.
* treino proprioceptivo – pisando rolinho fofo
* treino de marcha rápida e marcha lenta

19/03/2012
* corrente russa: 80 Hz, 2x8x2x16, por 17 minutos, músculos: glúteo + mov. extensão do quadril
*SRL ( 3X15) com 500g cada perna
* bicicleta com carga 2, 7 minutos.
* treino proprioceptivo  na  cama elástica

20/03/2012 – hidroterapia
* hidrocinesioterapia, com auxilio do espaguete, paciente faz os fortalecimentos de; quadriceps, isquiotibiais, adutores e abdutores
* treino de marcha na agua
* treino de subir e descer escadas
* relaxamento final com o auxilio de flutuador espaguete.

21/03/2012
*SRL ( 2x20) com 500g cada perna
* bicicleta com carga 3, 12 minutos.
* treino proprioceptivo  na  cama elástica, 500g nos pés
* treino de marcha trabalhando propriocepção em esteira com 500g, por 3 min.
* along. Isquiotibiais e quadríceps

22/03/2012
 *SRL ( 4x20) com 500g cada perna
* fort. em dorsiflexores
* bicicleta com carga 3,  5 minutos.
* esteira nível  1, 7 minutos.
* treino proprioceptivo – na rampa de inversão e Everson do pé com tennis
* treino de marcha – cama elástica

27/03/2012 - HIDROTERAPIA
* adaptação ao meio aquático
* bad ragaz ( 15x4); abdução de quadril e ombro
* hidrocinesioterapia, com auxilio do espaguete, paciente faz os fortalecimentos de; quadriceps, isquiotibiais, adutores e abdutores
* treino de marcha na agua
* treino de subir e descer escadas
* relaxamento final com o auxilio de flutuador espaguete.

29/03/2012
* corrente russa: 80 Hz, 2x8x2x16, por 17 minutos, músculos: glúteo e quadriceps  + mov. extensão do quadril + 500g ( paciente em decúbito lateral)
*SRL ( 3x15) com 500g cada perna
* treino de marcha lenta com obstáculos
* treino de marcha – cama elástica



2º) Paciente M.A.C., mulher, 49 anos.
Diagnostico médico: LESÃO PE ESQUEDO, lesão periférica do nervo fibular.
Queixa principal: falta de sensibilidade e movimento muscular nos músculos; tibial anterior, tibial posterior, extensor longo do halux e extensor longo dos dedos.
HMA: paciente fez uma cirurgia de retirada de safena, na cirurgia comprimiu ou cortou o nervo fibular. A cirurgia ocorreu dia 16 de dezembro de 2011.
Exames: eletromiografia confirmou a lesão de nervo periférico
Teste especiais: teste de Silfverskiold  negativo
Tipo de marcha: ceifante
Na avaliação verifiquei que sua musculatura plantar ESQUEDA,  estava muito encurtada em relação da direita.
SOLICITAMOS   A  ORTESE AFO, PARA  A PACIENTE  TER UMA MARCHA MELHOR E PRESERVAR AS   ESTRUTURAS   MUSCULARES   E   ARTICULARES.
Palpação; hipotonia e hipotrofia: tibial posterior, extensor longo do halux e extensor longo dos dedos.
Objetivo longo prazo: retorno das atividades de vida diária.
Objetivo curto prazo: melhorar respostas motora, melhorar a sensibilidade muscular, ganho de força muscular
Data da avaliação: 29/02/2012

CONDUTAS:
A PACIENTE ANTES DE USAR A ORTESE AFO, SEU PÉ ESQUERDO FICAVA  MUITO  EDEMACIADO. ENTÃO MINHA CONDUTA  ERA: NO  INICIO  DA  SESSÃO  A   PACIENTE   FICAVA COM ELEVAÇÃO   DO MEMBRO INFERIOR ESQUERDO  E COM  BOLSA DE AGUA  FRIA SOB O PÉ ESQUERDO POR 10 MINUTOS. E  APÓS DIMINUIR O EDEMA EU COMEÇAVA A SESSÃO COM ESTIMULAÇÃO.

*BOLSA DE GELO: elevação do pé esquerdo para diminuir o edema, 10 minutos.

*MOBILIZAÇÃO ARTICULAR  PASSIVA; em pé esquerdo, movimentando em todas em todas as direções, fazendo; inversão, eversão, flexão e extensão do pé esquerdo. Mobilizo também, as articulações; tolo fibular, naviculares, metatarsos.

*ALONGAMENTOS: Inversores e EversoresMUSCULATURA   PLANTAR, Isquiotibiais, quadríceps, tríceps sural, dorsiflexores, abdutores, quadrado lombar, paravertebrais, serratil, obliquo...

* CORRENTE  RUSSA: 2x8x2x8, 80 Hz, por 17 minutos. Os eletrodos são colocados nos músculos tibial anterior  e fibular { para quebrar o padrão de pé equino varo}.
* ESTIMULAÇÃO: faço estimulação tátil com texturas diversas; áspero, liso, pontiagudo, macio. Com pressões no pé esquerdo diversas.  E temperaturas; quente com a parafina e frio com a bola de gelo, e faço a estimulação de contraste.

* TRABALHAR DESCARGA DE PESO; paciente sentada na cadeira,  coloco bolas e rolos no pé esquerdo e falo para ela pressionar contra o chão. Estimulação para uma descarga de peso mais eficiente, por 5 minutos.
DEPOIS  DO USO DA ORTESE AFO  A PACIENTE NÃO TEM SEU PÉ EDEMACIADA E TEM UM CONTROLE MELHOR DE SUA MARCHA, CONTINUO COM A CONDUTA ANTERIOR MENOS A APLICAÇÃO DE BOLSA DE AGUA FRIA.

* EXERCICIOS DE DESCARGA DE PESO; paciente com a AFO, faz a descarga de peso dos 2 pés para melhor seu equilíbrio e controle da marcha.

* TREINO DE MARCHA: nível 1 para controlar o passo e passada.  Nível 4 por 6 minutos para ganhar resistência muscular.

* BICICLETA: nível 2, para ganhar força muscular e trabalhar com amplitude de movimento bilateral.

* SLR: mov. de flexão, adução e abdução do quadril, com 500g cada perna ( 3x20)

HIDROTERAPIA
* Adaptação ao meio aquático
* Bad Ragaz em MMII e MMSS
* Marcha na agua, eu como terapeuta estabilizava o quadril da paciente com minhas mãos para ela não compensar o movimento.
* Relaxamento final, paciente deita com o auxilio do espaguete.
* Mobilização do pé esquerdo.


3º) Paciente G.M.S., mulher , 24 anos.
Diagnostico médico: discartrose cervical e lombar.
Queixa principal: dor na cervical, lombar e joelhos.
Exames: RX de cervical, lombar e joelhos.
Contra-indicação: HAS
Palpação: hipotrofia muscular em MMII, principalmente quadríceps e isquiotibiais.
Objetivo longo prazo: retorno das atividades de vida diária.
Objetivo curto prazo: diminuir dor, melhorar adm, melhorar alongamento de isquiotibiais e lombar
Data da avaliação: 01/03/2012

CONDUTAS:

* TENS: convencional, 20 á 30 minutos,  locais: cervical e lombar.

* Microondas: 60Hz, continuo,  15 á 20 minutos, local: cervical.

*ALONGAMENTOS:  cervical (musc. Platisma, escalenos, esternocleodomastoide),  Membros inferiores (  musc. Isquiotibiais, quadríceps, tríceps sural, dorsiflexores, abdutores) Coluna vertebral ( musc.  quadrado lombar, paravertebrais, latíssimo do dorso, serratil, obliquo)

* FORTALECIMENTOS:
- Abdominal
- SRL; 10x3

HIDROTERAPIA
* Adaptação ao meio aquático
* Bad Ragaz em MMII e MMSS
* Relaxamento final, paciente deita com o auxilio do espaguete.


4º) Paciente G.G, mulher, 8 anos.
Queixa principal: alteração anatômica
observação da marcha; paciente marcha com ponta de pés+ hiperlordose lombar
Exames: RX de quadril – paciente tem rotação medial da cabeça do fêmur.
Palpação: normal
Objetivo longo prazo: melhorar  a marcha
Objetivo curto prazo: melhorar alongamento de isquiotibiais e lombar, melhorar a marcha
Data da avaliação: 22/02/2012

CONDUTAS:

*ALONGAMENTOS:  Membros inferiores (  musc. Isquiotibiais, quadríceps, tríceps sural, dorsiflexores, adutores,  abdutores) Coluna vertebral  e tórax ( musc.  quadrado lombar, paravertebrais, latíssimo do dorso, serratil, obliquo)

* FORTALECIMENTOS:
- Abdominal; 10x3
- SRL; 10x3

* TREINO DE MARCHA; em ênfase em passo e passada